Boletim ressalta que existe desigualdade na vacinação no país. Pesquisadores explicam que a transição para as próximas fases da pandemia deve ser planejada
O novo boletim da do Observatório Covid-19 da Fiocruz, divulgado nesta sexta-feira (29), aponta que o Brasil vive um cenário bom contra a doença, com tendência de queda dos principais indicadores (casos, internações e óbitos), graças ao avanço da vacinação. No entanto, pesquisadores alertam que a desigualdade da imunização entre estados e municípios segue alta.
Enquanto São Paulo conta com 89,8% da população vacinada com a primeira dose, 85,2% com a segunda e 50,6% com a terceira, há estados, como Amapá e Roraima, com menos de 65% para a primeira, 50% para a segunda e 12% para a terceira dose.
O boletim também reforça que a transição para as próximas fases da pandemia deve vir acompanhada de planos e planejamento de curto, médio e longo prazos.
“Ainda é necessário ampliar a segunda dose e investir em grupos etários que tenham menor adesão à aplicação da vacina. Além disso, é fundamental reforçar a importância e a necessidade da terceira dose, que não pode ser vista apenas como uma dose extra. É essencial a promoção de campanhas de sensibilização da população sobre a necessidade absoluta de aumentar a cobertura vacinal de reforço entre idosos e a aplicação das doses entre as crianças”, destacam os pesquisadores do Observatório.
Segundo o consórcio de veículos de imprensa, o Brasil registrou nesta quinta-feira (28) 124 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 663.289 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 105. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -6%, indicando tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes da doença.
Os dados do consórcio mostram que 163.931.518 brasileiros estão totalmente imunizados ao tomar a segunda dose ou a dose única de vacinas. Este número representa 76,31% da população total do país. A dose de reforço foi aplicada em 86.053.789 pessoas, o que corresponde a 40,06% da população.
fonte G1
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