Relembre a trajetória de luta da Associação, considerada uma das entidades mais combativas do país
A Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e Região, referência na luta pelos direitos da categoria em todo o País, começou sua trajetória em 1979, com sua fundação. Ao longo dos anos destacou-se pela mobilização de diferentes categorias, num movimento unificado contra as reformas, especialmente a Reforma da Previdência, pela manutenção dos direitos, lembrando que os mais prejudicados são os idosos e as mulheres. O histórico da Associação é marcado pelo seu engajamento em causas nacionais e no cenário político local e regional.
- 1979 a 1990 – No início do governo de João Baptista Figueiredo, a sociedade civil começava a se reorganizar. Com o arrocho salarial e a recessão econômica, os aposentados e pensionistas intensificaram sua luta por uma vida mais digna. A Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e Região surgiu a partir de um grupo de aposentados integrantes do Núcleo Municipal de Jundiaí, da União dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (UAPB), sediada em São Paulo. No dia 13 de maio de 1979, um domingo “Dia das Mães”, uma assembleia realizada na sede do Sindicato dos Mestres e Contramestres das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Jundiaí, com a participação de aproximadamente 200 aposentados e pensionistas, optou pela fundação da Associação. João Duran fez parte da primeira diretoria, enquanto o sócio número 1 foi Reynaldo Riva.
Nascida em berço da ditadura, se fez forte, construiu patrimônio, respeito e “nome”, como dizem os “antigos”. Trouxe dignidade na vida de muitos aposentados, recuperando perdas salariais, trabalho dedicado e compromisso do finado Dr. Agnaldo Bastos, advogado e jurista respeitável em Jundiaí. Passadas três décadas e 9 anos, a Associação acumula muitas história, coragem e valentia através de seus dirigentes e muitos associados.
- 1990 a 2000 – A luta pelos 147% – Em março de 1990 ocorreu o confisco das cadernetas de poupança, no governo Collor, que afetou de forma direta e imediata a vida de aposentados, pensionistas e trabalhadores. O governo Collor foi, desde o início, contrário às conquistas sociais asseguradas na Constituição de 1988. Mais uma vez, os aposentados e pensionistas se mobilizaram e conseguiram derrotar o governo. A luta pelo reajuste de 147% sobre os vencimentos foi histórica.
Em meados da década de 90, com o presidente Antonio Galdino, destacaram-se movimentos em defesa da Previdência Social pública, contra a sua privatização, além da conquista dos 42,86% de reajuste sobre os vencimentos e um trabalho vigoroso de recuperação das perdas salariais entre 1989 e 1994, de 115%.
Em meados da década de 90, com o presidente Antonio Galdino, destacaram-se movimentos em defesa da Previdência Social pública, contra a sua privatização, além da conquista dos 42,86% de reajuste sobre os vencimentos e um trabalho vigoroso de recuperação das perdas salariais entre 1989 e 1994, de 115%.
Vitórias – Os processos na Justiça foram de grande importância para a consolidação da AAPJR. Até 1995, foram 4.500 processos vitoriosos e pagos.
Participação das mulheres
As mulheres tiveram participação relevante na trajetória da AAPJR. Entre elas Yolanda Mello e Terezinha Ometto, pelas mãos das quais passaram milhares de processos relativos às diferenças salariais. Em 1991 passaram a integrar a diretoria da Associação.
Uma Associação Sem fronteiras
A primeira sede própria da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e Região ficava na Vila Argos. Posteriormente, em 19 DE MARÇO DE 2005 foi inaugurada a sede oficial e atual, com o presidente Antonio Galdino e o vice Leonísio Fontebasso.
Fé Juncal
A primeira mulher e atual presidente, Fé Juncal, bancária aposentada, iniciou seu mandato em 2015. Em 2020 foi reeleita para mais 04 anos, até 2024. A vitória foi uma conquista marcante na militância feminina junto ao movimento dos aposentados e pensionistas. Nos últimos anos intensificaram-se as lutas e mobilizações contras as reformas, tanto da Previdência como a Trabalhista.
“O desafio está em suceder Antonio Galdino nas questões políticas, apesar de não ter essa pretensão. Toda vida política do Galdino foi construída sobre muitos momentos sociais e políticas. Desde 2015, o Brasil vem passando por turbulências na políticas econômicas sociais e, nesse momento vivemos a maior crise sanitária com a pandemia por Covid-19 que afeta diretamente a pessoa idosa e também o trabalhador, enfim o brasileiro. Um futuro que está chegando rápido com exclusão social evidenciada,o aumento da desigualdade social aponta a atual diretoria da AAPJR.
HERANÇA PATRIMONIAL
É essa herança política e patrimonial que a primeira mulher que ocupa a liderança da Associação dos Aposentados Jundiaí tem a cumprir, juntamente com a diretoria. Na atual gestão há mais 09 mulheres dirigentes: Fé Juncal, Zilda Naves, Elza Cuqui,Terezinha Ometto, Rosangela Ciampi, Maria Delma Nonato, Sonia Vieira, Maria Ap Betelli e Maria de Jesus(Nena). Referência também aos líderes Marcos Tebom, Paulo Mendonça, Leonildo (Veludo), Antonio Cortezani, Jorge Luiz Favacho, Antonio Gomes Pina(in memorian), Idylio Bronzeri, Cid de Jesus Tavares(in memorian), Geraldo L Costa.
O que a liderança construiu nessa gestão:
Executou projeto de reforma nos 300 metros quadrados do salão social envolvendo a elaboração de novo projeto técnico do Prédio para atendimento das exigências de Segurança das Normas do Corpo de Bombeiro, troca e instalação de equipamentos de segurança patrimonial, sistema elétrico e pintura interna do salão.
JURÍDICO
Implantação do plantão semanal de advogados previdenciário e cível para os associados.
PARCERIAS E CONVÊNIOS
Conheça nossos convênios em http://aposentadosjundiai.com.br/parcerias-e-convenios/
SAÚDE
Realização de exame de colesterol e diabetes com laudo médico, diferenciando o trabalho em comparação a anos anteriores, quando eram feitos testes.
CULTURA
Foi resgatada a raiz da música através da Oficina de Viola Caipira, como contrapartida do Mestre Corvo Campeiro, com a formação da primeira Orquestra de Viola Caipira da Associação dos Aposentados.
Implantação de novas Oficinas como a Pintura em Tela e Desenho em Caricatura.
No Concurso do Livro de Poesias “Desperte o Poeta que Existe em Você” implantação em 2016 do projeto “Aproximação das Idades” com concurso da Capa do Livro com alunos de Escolas Públicas do Ensino Fundamental.
AÇÃO – ASSOCIAÇÃO SEM FRONTEIRA
Desde 2016 Associação atua no atendimento de pessoas idosas, adultos e jovens com orientações sobre os direitos previdenciários e a forma correta de alcança-los. É protagonista na formação do Movimento Sindical Unificado de Jundiaí e Região para o debate e luta na defesa das políticas do bem-estar-social Seguridade Social e do Trabalho Digno.
A aproximação da comunidade do entorno da Associação dos Aposentados passou nessa gestão desafio e meta permanente com ações diversificada. Em 2017 buscou a Diocese de Jundiaí para falar sobre a Reforma da Previdência e a iminência da perda de direitos dos idosos.
POLÍTICAS PÚBLICAS
A Associação dos Aposentados participa do Conselho Municipal da Pessoa Idosa para o cumprimento do Estatuto do Idoso. Protocolou documento solicitando decisão rápida a Câmara de Vereadores e Administração Municipal Prefeitura de Jundiaí para implantação da política de gratuidade do transporte público a partir de 60 anos e implantação do IPTU progressivo para os Aposentados “Quem ganha menos paga menos”.
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Movimento dos Aposentados
Participação permanente nas mobilizações nas ruas e nas redes, nos debates com a Federação e Confederação dos Aposentados, faz coleta de assinaturas nas feiras livres, faz acontecer os encontros Associação nos Bairros para falar com o aposentado e população. Com a eminência da retirada de direitos previstos na Reforma da Previdência Social, as ações de lutas da Associação dos Aposentados são fortes e permanente. Participou em 2016, 2017 e 2018 de Movimentos e Passeatas realizadas em SP Capital e Cidades do Interior. Julho de 2016, no Dia do Enfrentamento à Violência Contra a Pessoa Idosa Associação realizou um Ato em defesa da Previdência, em frente a agência do INSS Jundiaí.
Em 2016 a Associação dos Aposentados foi para as ruas mostrar que os aposentados não se curvam diante da retirada de direitos. Na pauta de luta a volta do Ministério da Previdência, Não a PEC 241 – Teto dos Gastos que levou 20 anos de congelamento das Verbas da Saúde, Não a Reforma Previdência, Cobrança devedores da Previdência “Grandes setores econômicos”. Maio de 2017 a Associação dos Aposentados declara “Reforma Vai acabar com a Proteção Social ao Idoso”. Após 25 anos pela luta dos 147%, aposentados voltam as ruas contra o desmonte da Previdência.
A Associação dos Aposentados conquistou nessa gestão a “cadeira titular” na executiva da Federação dos Aposentados do Estado-FAPESP e na Confederação Brasileira dos Aposentados-COBAP é membro do Conselho.
HISTORICAMENTE COMBATIVA
A AAPJR é uma entidade que se mantém fortalecida e luta pela defesa dos aposentados num momento de recessão. Esse é o cenário político em que os brasileiros vivem, com o risco de perder definitivamente a Previdência Social Pública, o bem-estar social, assegurado pela política da Seguridade Social.
Os caminhos do desmonte da seguridade social, apontados acima, desdobram-se em várias trilhas. E a Associação dos Aposentados, através de seus associados e lideranças, luta hoje em meio às mudanças políticas, com a recessão e o arrojo na vida do aposentado, da família e do idoso. O desmonte da Previdência fez com que, em 2016, a Associação chamasse várias lideranças de diferentes categorias de Trabalhadores para o debate e luta coletiva. Assim formou o Movimento Sindical Unificado de Jundiaí. A resposta veio rápido, com ocupação nas ruas de Jundiaí, São Paulo Capital e São José dos Campos. Em Jundiaí, a participação chegou a 5 mil participantes. Nessa nova e permanente história que está sendo escrita, será mais um capítulo dessa entidade que nasceu para lutar e agregou o direito do bem-estar social e cultural de viver.
PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES
Em 2020 a Associação dos Aposentados mais uma vez é protagonista, elege uma nova diretoria composta por 50% de mulheres e 50% por homens. Desafios para a representatividade feminina, no movimento dos aposentados. No Brasil, em todas as esferas do poder político, as taxas de representatividade das mulheres são muito baixas, embora 51% dos eleitores são mulheres. Em Jundiaí-SP, o eleitorado feminino predomina e, a situação não é diferente. A Associação dos Aposentados rompe esse pragmatismo e escreve na história a presença da mulher trabalhadora aposentada na defesa dos direitos.
fonte AAPJR