Primeira parcela deve cair na conta a partir de 25 de maio; veja o calendário
As duas parcelas do 13º salário dos beneficiários do INSS serão antecipadas para os meses de maio e junho e serão pagas conforme o mesmo calendário em que são creditadas aposentadorias, pensões e auxílios-doença, segundo previsão da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho.
O pagamento antecipado da gratificação ainda precisará ser confirmado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“A antecipação provavelmente seria paga na competência maio, com pagamento de 25/5 a 8/6, e junho, com pagamento de 24/6 a 7/7. Mas a Secretaria de Previdência ainda não tem confirmação da antecipação”, informou o órgão nesta quarta-feira (28) ao responder o questionamento da reportagem.
Beneficiários com renda acima do piso recebem a partir do primeiro dia útil do mês seguinte ao da competência que está sendo paga.
A ordem em que os beneficiários são distribuídos no calendário é definida pelo número final do benefício, sem considerar o dígito que fica após o traço.
Considerando essa regra oficial de pagamentos e a previsão informada pela Previdência, as parcelas do 13º salário do INSS deverão ser depositadas nas seguintes datas:
Benefícios de até um salário mínimo
Final do nº do benefício | 1ª parcela (competência maio) | 2ª parcela (competência junho) |
1 | 25/mai | 24/jun |
2 | 26/mai | 25/jun |
3 | 27/mai | 28/jun |
4 | 28/mai | 29/jun |
5 | 31/mai | 30/jun |
6 | 01/jun | 01/jul |
7 | 02/jun | 02/jul |
8 | 04/jun | 05/jul |
9 | 07/jun | 06/jul |
0 | 08/jun | 07/jul |
Benefícios acima de um salário mínimo
Final do nº do benefício | 1ª parcela (competência maio) | 2ª parcela (competência junho) |
1 e 6 | 01/jun | 01/jul |
2 e 7 | 02/jun | 02/jul |
3 e 8 | 04/jun | 05/jul |
4 e 9 | 07/jun | 06/jul |
5 e 0 | 08/jun | 07/jul |
A antecipação do 13º do INSS é uma das medidas que o governo pretende adotar para enfrentar os efeitos econômicos provocados pelo agravamento da pandemia de Covid-19 em 2021.
Embora a antecipação estivesse nos planos do Ministério da Economia desde o primeiro trimestre, a efetivação dessa e de outras medidas anticrise só se tornou viável após um acordo fechado entre governo e Congresso para a aprovação do Orçamento de 2021.
Para concretizar a antecipação nas datas mencionadas pela Previdência, o governo precisa oficializar a decisão a tempo do fechamento da folha de pagamentos do INSS, o que deverá ocorrer na metade do mês de maio.
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Em março, pouco antes de o Congresso aprovar o Orçamento deste ano, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo aguardava apenas a liberação orçamentária para destinar R$ 50 bilhões para antecipar “para os próximos dois meses” o pagamento de benefícios de aposentados e pensionistas.
A intenção de Guedes era colocar rapidamente esse dinheiro no bolso dos beneficiários e, com isso, ajudar a aquecer a economia em um momento de paralisação parcial das atividades devido ao agravamento da pandemia de Covid-19.
O problema é que a equipe econômica do governo verificou que o Orçamento aprovado por deputados e senadores era impossível de ser executado, pois faltariam recursos para despesas básicas.
Entre as falhas encontradas no texto que saiu do Congresso estava a retirada de R$ 26,5 bilhões dos recursos do seguro-desemprego, do abono salarial e da Previdência.
Após semanas de estudos e negociações com o Legislativo, o governo chegou a um acordo com o Congresso para redistribuir as despesas e finalmente publicou o Orçamento 2021.
Fonte Agora UOL