Golpe chega pelo WhatsApp em arquivo falso e infecta o computador da vítima. Fique atento.
Um novo golpe no WhatsApp Web tem feito milhares de vítimas no Brasil. O vírus, apelidado de “maverick”, rouba senhas e dados bancários ao se instalar no computador da vítima. Ele não afeta celulares, apenas computadores com teclado brasileiro.
O golpe começa quando o usuário recebe um arquivo “.zip” (compactado) de um contato conhecido. Ao abrir o arquivo, o computador é infectado e o programa assume o controle do navegador, acessa o WhatsApp Web e envia o mesmo arquivo para todos os contatos da vítima, espalhando o vírus rapidamente.
A quadrilha tenta enganar a pessoa com mensagens como:
“Visualização permitida somente em computadores.”
Assim, o usuário acredita que precisa abrir o arquivo no computador — e é aí que o vírus entra em ação.
O que o vírus faz
Quando a vítima acessa o site do banco, o vírus mostra uma tela falsa pedindo senhas e dados pessoais, fingindo ser o próprio banco. Assim, os criminosos roubam as credenciais de acesso sem deixar rastros.
O que dizem as empresas
A Meta, dona do WhatsApp, afirmou que trabalha para reforçar a segurança e que as conversas continuam protegidas por criptografia de ponta a ponta.
A Febraban, que representa os bancos, garantiu que o sistema bancário brasileiro tem tecnologias avançadas de segurança, como biometria e inteligência artificial.
Empresas de segurança digital, como a Kaspersky e a Sophos, já atualizaram seus antivírus para bloquear o arquivo malicioso.
✅ Como se proteger
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Não abra arquivos “.zip” recebidos pelo WhatsApp, mesmo que pareçam vir de pessoas conhecidas.
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Confirme com o contato se ele realmente enviou o arquivo.
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Mantenha o antivírus atualizado.
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Desative o download automático de arquivos no WhatsApp Web.
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Evite usar o WhatsApp Web em locais públicos ou em computadores compartilhados.
💡 Dica
Os golpes digitais estão cada vez mais elaborados. Se algo parecer estranho ou urgente demais, desconfie antes de clicar. E, sempre que possível, peça ajuda a alguém de confiança para verificar a mensagem.
fonte Folha de S. Paulo com edição da AAPJR