”Que nós possamos construir um mundo em que envelhecer seja sinônimo de dignidade”, disse Silvio de Almeida, ministro do Direitos Humanos e da Cidadania
A COBAP foi empossada nesta terça-feira (22), no Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI) para o biênio 2023-2025 com outras 17 entidades representantes da sociedade civil. A cerimônia foi realizada na Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (SNDPI) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), em Brasília (DF).
Conselheiro da COBAP no CNDPI, o secretário-geral da COBAP, Luiz Legñani, foi acompanhado pelo suplente e presidente da entidade, Warley Martins. “A COBAP esteve como conselheira em todas as gestões do Conselho contribuindo para a construção de políticas públicas e garantias de direitos às pessoas idosas. Esperamos que, nesse novo momento, o envelhecimento ganhe um novo significado e a pessoa idosa seja mais respeitada e considerada”, avaliou Legñani.
“Parabéns amigo Legñani e Warley por mais um mandato na composição do Conselho Nacional. O Conselho é um importante instrumento para construção e promoção de políticas públicas para nossa gente e a COBAP, como membro histórico deste espaço seguirá nos representando e amplificando nossa voz e a nossa luta. Sucesso e conte com a FAPESP nessa caminhada!”, parabenizou o presidente da FAPESP, Antônio Alves da Silva.
Na abertura da cerimônia de posse, o secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Alexandre da Silva, falou sobre a importância da participação das pessoas idosas como atuantes na construção de políticas públicas para o segmento e celebrou a inclusão de representantes das mulheres, igualdade racial, população LGBTQIA+ e povos originários no CNDPI.
“Nosso compromisso é garantir que todas as pessoas tenham direito de envelhecer. Isso parece óbvio, mas não é se a gente pensar que no sistema que nós adotamos, que é o sistema cronológico de 60 anos no nosso país, há grupos sociais que quase na sua totalidade não chegam aos 60 anos. Garantir esse direito de chegar aos 60 anos e, depois de chegar ficar bem, é o nosso compromisso”, afirmou o secretário.
O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, assegurou que a posse dos novos conselheiros no CNDI significa um rito de passagem neste novo momento em que o Ministério passa por novas formulações que o apontam como ministério do futuro.
“Falar da pessoa idosa é pensar naquilo que esperamos para o nosso país daqui a alguns anos. Envelhecer de forma que o envelhecimento signifique aquilo que nas tradições antigas, dos povos originários significa envelhecer: o acúmulo da experiência, da sabedoria, da orientação. Que nós possamos construir um mundo em que envelhecer seja sinônimo de dignidade”, afirmou.
Para Warley Martins, a representatividade da Confederação em todos os estados e diversidades brasileiras pode contribuir na construção dessa ponte entre diferentes realidades das pessoas idosas e a construção de políticas a partir do CNDPI.
Participaram também da mesa da solenidade de posse o presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados (Cidoso), deputado Aliel Machado; o vice-presidente do Cidoso, Castro Neto; a presidente da Comissão Eleitoral do CNDPI, Maria Coreti dos Santos; a representante do Coletivo Indígena Wakonã, Graciliana Selestino e a representante da população LGBTQIA+, Symmy Larrat. Na sequência da posse dos conselheiros, foi eleito para presidir o CNDPI no biênio 2023/2025 o representante da OAB Nacional, Raphael Castelo Branco.
Informações: Assessoria COBAP e Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania